domingo, 31 de outubro de 2010

40 manifestos em apoio a Dilma Rousseff

No portal Dilma na Rede podemos acessar os 40 manifestos divulgados na reta final da campanha. São manifestos da culura, educação, pela democracia, segurança alimentar, diversidade religiosa, sustentabilidade, saúde, igualdade racial, mulheres, LGBT e esporte. São as forças vivas brasileiras que militam por um outro mundo possível. Espero que a continuidade de um Brasil que busca garantir a igualdade seja vitorioso, hoje.

Escravidão Infantil e Lucro de Empresas Alemãs

Matéria publicada no portal Vermelho nos informa sobre como empresas alemãs instaladas noUsbequistão, país da Ásia Central, exploram o trabalho infantil. Segunda a matéria, as crianças trabalham nas férias escolares. Cumprem uma cota de 10 quilos de algodão por dia. As crianças ganham em média 60 sums por quilo coletado, o que representa 0,03 euro.

É muito triste sabermos o que esses grupos econômicos fazem para manter os seus lucros. Com certeza nos países deles defendem os direitos das crianças, mas em países pobres criança tem que ser escrava.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Oscar Niemeyer apoia Dilma

O arquiteto Oscar Niemeyer escreveu artigo na Folha de São Paulo manifestando seu apoio a Dilma Roussef. Veja o texto a seguir:

Por Oscar Niemeyer

O importante para nós da esquerda não é, propriamente falando, este momento da disputa entre Dilma Rousseff e José Serra, embora de seu resultado dependa a continuação das políticas de Lula, que tanto vêm engrandecendo o país e assegurando uma vida mais digna ao povo brasileiro.

Assusta-nos imaginar o que aconteceria no caso de uma vitória de Serra. Seria a repetição do que ocorreu no Brasil anteriormente à Presidência de Lula: o governo afastado do povo, alheio ao que se passa na América Latina, indiferente à ameaça que o imperialismo dos EUA representava para os países do nosso continente.

Seria o avançar do processo de privatização de grandes empresas nacionais e de empreendimentos de valor estratégico para este país. Tudo isso é tão claro aos olhos da maioria dos cidadãos brasileiros que, confiantes, vêm apoiando, sem recuos, a candidatura Dilma.

Não sou especialista em ciência política para entrar em detalhes sobre o assunto; a imprensa disso se ocupa o tempo todo.

Na minha posição, de homem de esquerda, o que interessa não é analisar exaustivamente os programas de governo que cada um dos candidatos apresenta, mas defender a permanência das diretrizes fixadas pela gestão de Lula, tão autêntico e patriótico que surpreende o mundo inteiro.

Eis o que vocês da Folha me pedem que escreva e que eu, modestamente, procurei atender.

domingo, 24 de outubro de 2010

"Manifesto aos Brasileiros e Brasileiras"

Agora são os intelectuais que divulgam manifesto em apoio a candidatura de Dilma Presidente. Dentre os que assinam estão, Paul Singer e Marilena Chauí.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ladislau Dowbor vota em Dilma

Saiu no portal Carta Maior texto de Ladislau Dowbor explicando porque vota em Dilma. Um pequeno trecho do artigo: "Eu voto na Dilma com a consciência tranquila. Fiz inúmeras avaliações de governos, profissionalmente, no quadro das Nações Unidas. E fiz a avaliação de políticas sociais do governo de FHC, a pedido de Ruth Cardoso, nas reuniões que tínhamos com pessoas de peso como Gilberto Gil e Zilda Arns. Sem remuneração, e com isenção, como o faço hoje. Eram políticas que nunca se tornaram políticas de governo, porque a base política não permitia que ultrapassassem a dimensão da boa vontade real da primeira dama. A base política do candidato Serra, desde a bancada ruralista até os negociantes das privatizações, é a mesma. E se assumir o vice, como tantas vezes já aconteceu, não será apenas um atraso generalizado para o país, será uma vergonha mundial."

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Vídeos de Artistas e Intelectuais

Artistas e Intelectuais como Chico Buarque, Chico César, Fernando de Morais, Leonardo Boff, entre outros, anunciam apoio a Dilma. Vale a pena assitir.

Manifestos Pró-Dilma

Destaco a seguir alguns manifestos que estão circulando na rede:

"Se nos calarmos, até as pedras gritarão" - Manifesto de Cristão e Evangélicos em apoio a candidatura de Dilma.
"A periferia nos une pela dor, pela cor e pelo amor" - Manifesto de Artistas e Intelectuais da Periferia, entre eles está o GOG.
"Manifesto de apoio a Dilma Presidente" - Manifesto de Engenheiros, Agronômos, Urbanistas, Geólogos, Geógrafos, Técnicos Industriais e Agrícolas.
"Manifesto Evangélico de Apoio a Dilma" - Manifesto de Pastores, Pastoras e Líderes Evangélicos de Natal.
"Manifesto de Artistas e Intelectuais Pro Dilma" - Manifesto de Intelectuais e Artistas, entre eles Chico Buarque e Leonardo Boff.
"Vamos eleger Dilma Rousseff presidenta do Brasil" - Manifesto encabeçado pela Via Campesina e MST.
"Somos milhões de mulhres como Dilma" - Manifesto de Mulheres em apoio a Dilma Roussef.

"Educação: O Brasil no rumo certo" - Manifesto de Reitores das Universidades Federais.
"Professores e Pesquisadores de Filosofia Apoiam Dima Rousseff para a Presidência da República" - Manifesto de Professores e Pesquisadors de Filosofia.


Manifesto de Ambientalistas

No portal Vermelho foi divulgada a notícia de que ambientalistas pró-Marina no primeiro turno divulgaram manifesto em apoio a candidatura de Dilma Roussef. O documento afirma entre outros pontos que “Mesmo considerando que o governo Lula não foi tão longe quanto poderia ir na área de meio ambiente, avaliamos como indiscutíveis os avanços deste em relação ao governo anterior, comandado pelo PSDB de Fernando Henrique Cardoso. Consideramos também que a eventual eleição do candidato José Serra representaria um enorme e perigoso retrocesso nas políticas ambientais brasileiras”.


Manifesto de Professores Universitários

Manifesto em Defesa da Educação Pública

Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.

Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a remuneração dos docentes das Universidades federais.

Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da Rede Pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.

Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.

Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.

No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos dissemina dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando Collor.

Fábio Konder Comparato, USP

Carlos Nelson Coutinho, UFRJ

Heloisa Fernandes, USP

Theotonio dos Santos, UFF

Emilia Viotti da Costa, USP

José Arbex Jr., PUC-SP

Marilena Chaui, USP

João José Reis, UFBA

Joel Birman, UFRJ

Leda Paulani, USP

Dermeval Saviani, Unicamp

Para mais informações acessem o Blog do Manifesto

sábado, 16 de outubro de 2010

Piso Salarial e Dia do Professor

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) denuncia, no dia dos professores, que o Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério Público da Educação Básica, lei 11.738 sancionada há mais de dois anos, não é cumprida em vários estados. O que indigna é a falácia de parte dos políticos ao defender educação, mas em cuidar dos professores.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Eleições no DF - Um alerta

Como cidadã que nasceu em Taguatinga e vive o dia-a-dia da política no Distrito Federal, não poderia de expressar algumas palavras sobre os resultados das eleições no DF. Conheço bem de perto a história da família Roriz no DF. Em 1989, eu era diretora de escola na Expansão do Setor em Ceilândia. Naquele ano, período em que ocorreu a primeira eleição para presidente depois da Ditadura Militar, via crescer ao redor da Escola Classe 55, inúmeros barracos de pessoas pobres provenientes de vários locais do Brasil. Chegavam no DF com a esperança de ter uma moradia. Roriz, que era governador indicado pelo Presidente da República na época, construia a sua trajetória política no DF prometendo moradia sem critério e planejamento.

De lá para cá, Roriz teve a oportunidade de passar pelo Governo do DF por 14 anos. Neste período, consolidou-se na política com a distribuição inconsequente do solo urbano e pela apropriação do aparelho do governo por aliados políticos. Roriz governou para ampliar o seu poder na cidade! Sua trajetória política não foi voltada para fazer do espaço público lugar de construção de políticas que acabem com a desigualdade social, mas utilizou o poder público para ter mais e mais poder.

Em 2006, como não podia concorrer ao cargo de governador, Roriz se candidatou a única vaga do senado e ganhou de Agnelo Queiroz. Nas eleições de 2006, o Oligarca iniciou o processo de colocar a sua família na política. A primeira que ele passou a bancar foi Jaqueline Roriz, cidadã que ninguém sabe o que fez ou faz pela construção do bem comum do DF. Na ocaisão, foi eleita Deputada Distrital.

Em 2007, meses de depois de assumir o Senado, Roriz renunciou para não ter os seus direitos políticos cassados no Conselho de Ética do Senado. O então senador foi acusado de negociar a partilha de R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do BRB, Tarcísio Franklin de Moura, sacados em espécie com um cheque do empresário Nenê Constantino, dono da companhia aérea Gol. Roriz foi pego em escutas telefônicas conversando com Tarcísio Franklin sobre a entrega e a partilha do dinheiro.

Agora em 2010, Roriz volta como candidato a governador. Nestas eleições, em função da Lei da Ficha Limpa, a candidatura de Roriz é questionada. Com isto, assistimos ao Oligarca indicar para o seu lugar a sua esposa, Weslian Roriz. A candidata em todas as suas aparições públicas expressa um lugar da mulher que o movimento de mulheres busca combater, qual seja, dócil e submissa às vontades do marido. Uma cidadã que demonstra que o seu lugar no mundo foi o de cuidar dos interesses do marido e não dos interesses comuns do povo do DF.

Além de Roriz, Jaqueline e Weslian, entra para a política Liliane Roriz. A filha do Oligarca foi eleita deputada distrital, no último dia 03/10, com 21.999 votos. Alcançou o 5º lugar na votação geral. E agora DF? Ficaremos todos nas mãos de uma família?

O papel da política na sociedade é garantir a cidadania e possibilitar a construção de espaços e ações públicas que visem o interesse comum, em contraposição ao proveito próprio. Diante de tudo isso, vejo como fundamental a eleição de Agnelo Queiroz para governador. Em que pese a aliança com o PMDB/DF que traz na sua trajetória apoio a oligarquia rorizista, não podemos deixar de reconhecer a potência do PT na história política do DF. Espero que os dirigentes do Partido tenham percebido que esta aliança só trouxe problemas para a sua campanha, visto que, o PMDB/DF só elegeu um deputado distrital que está enrolado com a Caixa de Pandora.

Em função da aliança do PT com o PMDB, assistimos uma movimentação de votos para a candidatura do PSOL. Toninho teve quase 200 mil votos e o partido não elegeu nenhum deputado distrital, o que considero muito triste. Ontem, o candidato do PSOL anunciou o voto nulo. Creio ser um equívoco tendo em vista que as forças democráticas do DF precisam enterrar a política da família rorizista. De todo modo, considero importante que ocupemos às ruas para eleger Agnelo Governador e façamos muito mais - sejamos todos políticos, atentos, participativos. A política piora sobretudo pela falta de participação e engamento da maioria da população.


sábado, 2 de outubro de 2010

Reitores Federais: "Educação - O Brasil no rumo certo"

O Portal Carta Maior divulgou no dia 01/10, o Manifesto de Reitores das Universidades Federais à Nação Brasileira. No documento, os reitores defendem o governo do Presidente Lula como o que mais investiu na educação pública. Os gestores destacam que foram construídas 14 novas universidades federais, além de mais 100 campi universitários no interior do País. Ressaltam ainda, a criação e a ampliação de Escolas Técnicas e Institutos Federais.