quinta-feira, 4 de março de 2010

Sobre o dinheiro e a felicidade - Por Edvan Pacheco

Neste blog objetivo disponibilizar os conteúdos que não divulgados massivamente. Assim, compartilho com vocês um texto de um amigo, Edvan Pacheco.

Sobre o dinheiro e a felicidade

O dinheiro não traz felicidade: traz facilidades. E ter uma vida fácil não implica necessariamente ter uma vida feliz. Nosso quociente de felicidade não deve ser medido pela quantidade de dificuldades ou problemas por que passamos, mas sim pela nossa capacidade potencial de superá-los sem sobressaltos; quanto maior o segundo, tanto menor o primeiro. A felicidade é um estado de espírito que, uma vez alcançado, para sempre nos acompanhará sem corrermos o risco de perdê-lo como perdemos, por exemplo, as facilidades trazidas pelo dinheiro quando nos endividamos. É bem verdade que almejamos ter recursos suficientes para pagar as aquisições que desejamos fazer. Ma não está aí a panaceia para os nossos males, as nossas tristezas e angústias.

Dito isso, a questão maior que se apresenta e o grande desafio que surge é responder à seguinte indagação: como alcançarmos então esse estado de espírito?

Mesmo não havendo fórmulas prontas (já que a resposta pode variar de pessoa para pessoa), é possível afirmar que a sensação de felicidade ou de infelicidade de um indivíduo está diretamente ligada à imagem ou à avaliação que ele faz de si mesmo. Isto contrária a ideia reinante no senso comum de que o que verdadeiramente nos interessa é aquilo que pensam de nós.

Quando se diz que a felicidade mora no nosso interior, não se está pretendendo apenas repetir um jogo de palavras com o objetivo de consolar aqueles que, por algum motivo, estão no fundo do poço, afundados no próprio sofrimento. Você é o seu mais importante e severo juiz. Ao olhar para dentro de si, tanto você pode extrair um sentimento de satisfação, de completude (que o faz se perceber na direção certa), quanto uma sensação de desconforto, de frustração e de incompatibilidade entre aquilo que é e aquilo que desesperadamente deseja ser.

Estamos agora diante de outra questão: como elevar a autoestima e a autoavaliação para propiciar o estado de espírito capaz de nos trazer a felicidade?

Bem, isso não é tão simples como uma receita de bolo, mas há atitudes que podem colaborar bastante. Vejamos:

- pratique a honestidade, a amizade, o bem e a solidariedade;
- dedique-se à formação intelectual: o conhecimento contribui para o engrandecimento do ser;
- ame sem preconceitos e sem limites;
- corte excessos: “em demasia, tudo é veneno”;
- cultive sua espiritualidade (sem confundi-la com religiosidade);
- tenha hábitos saudáveis, como a alimentação adequada e a prática de atividades físicas;
- não seja indiferente a injustiças e a desigualdades sociais, e
- faça reflexões periódicas, ajustando o que está inadequado em sua vida.

Mas se você for impedido de seguir alguma ou algumas das sugestões acima pela privação financeira ou por uma questão de ordem física – ou até mesmo porque delas discorda – não se desespere: à sua maneira você pode ser feliz! Como já disse, isso varia de pessoa para pessoa. O certo é que, no dinheiro, a felicidade definitivamente não será encontrada.

Edvan Pacheco
17/11/2009

Um comentário:

Anônimo disse...

Otimo professora, gostei muito as vezes sem querer achamos o que precisamos. otimo!