Espaço de informação e reflexão sobre a educação, política, mundo do trabalho, cinema, livros e teatro.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Cesaria Evora
sábado, 10 de dezembro de 2011
Livro "A Privataria Tucana"
Ainda não tive acesso ao livro, mas a matéria da Carta Capital apresenta o conteúdo da obra feita pelo jornalista Amaury Ribeiro Junior. É importante que façamos a divulgação porque são poucos os veículos de comunicação que estão tratando do livro.
domingo, 20 de novembro de 2011
Dia da Consciência Negra - Chico Buarque fala sobre o Racismo
sábado, 19 de novembro de 2011
"Jardim das Folhas Sagradas"
"Som Negro"
domingo, 13 de novembro de 2011
"No olho da rua" - O sofrimento do desemprego
sábado, 12 de novembro de 2011
Negro Drama, por Racionais MCs
sábado, 29 de outubro de 2011
Nelson Cavaquinho - 100 Anos
Nota da Presidenta Dilma
Em meu nome e de todos os integrantes do governo, junto-me neste momento ao carinho e à torcida de todo o povo brasileiro pela rápida recuperação do presidente Lula.
Graças aos exames preventivos, a descoberta do tumor foi feita em estágio que permite seu tratamento e cura. Como todos sabem, passei pelo mesmo tipo de tratamento, com a competente equipe médica do Hospital Sírio Libanês, que me levou à recuperação total. Tenho certeza de que acontecerá o mesmo com o presidente Lula.
O presidente Lula é um líder, um símbolo e um exemplo para todos nós. Tenho certeza de que, com sua força, determinação e capacidade de superação de adversidades de todo o tipo, vai vencer mais esse desafio. Contará também, para isso, com o apoio e a força de D.Mariza.
Como Presidenta da República e ex-ministra do presidente Lula, mas, sobretudo, como sua amiga, companheira, irmã e admiradora, estarei a seu lado com meu apoio e amizade para acompanhar a superação de mais esse obstáculo.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil
O agradecimento de Lula aos internautas
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Memória poética de Olhos D'água - Por Edvan Pacheco
Muito já se tem pesquisado e falado sobre a memória. Alguém (de quem não me recordo o nome) a definiu como “a arte do esquecimento”. Como assim? Quer dizer que uso minha memória esquecendo o nome desse sujeito? Tenho minhas dúvidas! Dizem também que nossa memória é associativa. Aí, sim, concordo. Resgato fatos passados associando-os a sensações que me ocorrem no presente. Por exemplo, às vezes, quando vejo uma moça de bermuda jeans curta, de azul bem surrado, lembro-me de uma professora que tive lá pelos onze anos de idade. Ela faria um bolo para comemorarmos a última aula do ano e dividiu os ingredientes entre os alunos. Fiquei de levar o fermento a sua casa. Chegando lá, era assim que ela estava vestida. (Se bem que uma terapeuta me disse que isso não tem nada de “memória associativa”; chama-se na verdade TOC, Transtorno Obsessivo Compulsivo).
De qualquer forma, quantos fatos ou pessoas um determinado cheiro já lhe fez recordar, heim? Os sons... esses, então, nem me falem. Músicas nos trazem a todo instante as mais variadas situações do passado. Dia desses, numa festa, quando iniciei ao violão os primeiros acordes de Detalhes, de Roberto Carlos, um colega me pediu pra parar. - Toca essa, não, por favor! - Por que você não gosta? Perguntei me fazendo de inocente. – Gosto, claro! Mas... sabe como é, né? Enquanto isso, a turba elevada a algumas doses gritava: Toca sim, toca sim! Toquei. Quem não queria ouvir cantou todas as estrofes e no final me falou das lembranças que lhe perturbavam quando ouvia aquela canção. Isso porque tudo o que se sente - os sons, as cores, as formas, o paladar enfim - se ressente.
Falando de música e lugares, Liverpool lembra quem? Brasília lembra tanta gente: Liga Tripa, Legião Urbana... Se o assunto for forró, Ceilândia lembra Trio Siridó, Paraibola. Se for rock and roll, Gama nos traz à tona, imediatamente, Fungos e Bactérias e Mastro Urbano. Na seara dos botecos, Batik e Botiquim Blues, na Taguá das antigas, são inesquecíveis. Quando o tema é roubalheira pública, Roriz e sua trupe roubam a cena. E assim vamos.
A poesia, essa então, está em todos os lugares. Senão, vejamos.
O último final de semana passei em Olhos D'água, lugarejo a 100 km de Brasília, onde ocorre a Feira do Troca nos meses de junho e dezembro. Com meu filho e acompanhado de uma amiga com o seu, escolhi a baixa temporada para me refugiar no silêncio e na vagarosidade daquela cidade. Logo na primeira rua, Drumond me saltou à memória:
(...)
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.
Mal botei o pé na porteira da fazenda onde ficamos hospedados, o cheiro de bosta de vaca e de cavalo ressuscitou Francisco Morojó, o Pezão, que, ironicamente, faleceu num acidente de carro quando ia para Olhos:
Goiás dos chapéus quebrados
das mulheres férteis
dos homens embrutecidos
das estradas de barro
das pinquelas interditadas
de mulheres abandonadas
e dos homens esquecidos
Anápolis e Goiania
valei-me Stª Cora de Goiás
quero sentir o cheiro
de baforadas de cigarros de palha
e aroma de merda de cavalos
que é pra esquecer
o peso das grandes cidades.
De volta a Brasília, é exatamente o peso da grande cidade que me faz lembrar, já com saudades, a leveza despretensiosa de Olhos D'água. É a tal história da memória associativa. Que logo, logo vai me fazer voltar.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
"Vão tentar transformar isso num protesto moral sem coração, um processo descafeinado"
O discurso de Zizek em Wall Street está disponível no portal Carta Maior. Dentre as suas palavras fortes e necessárias sobre o capitalismo especulativo, destaco:
domingo, 9 de outubro de 2011
"Disbicicléticos"
Mulheres ganham Prêmio Nobel da Paz
Recebi, com grande satisfação, a notícia da outorga do Prêmio Nobel da Paz deste ano para a presidenta da República da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, para a ativista liberiana Leymag Roberta Gbowee e para a jornalista iemenita Tawakkul Karman.
Primeira mulher eleita presidenta em um país africano, Ellen Johnson Sirleaf tem contribuído, ao longo de toda sua vida pública, para a paz e o desenvolvimento da Libéria.
Sua compatriota, Leymah Roberta Gbowee, mobilizou mulheres de todas as etnias e religiões para enfrentar o regime de Charles Taylor, na Libéria, e contribuir para o fim da guerra civil em seu país.
Tawakkul Karman, por sua vez, tem trabalhado pela promoção da paz e da democracia e pelos direitos das mulheres no Iêmen antes e durante a “Primavera Árabe”. Fundou, em 2005, a ONG “Women Journalists Without Chains”, grupo que tem tido atuação destacada na promoção da liberdade de imprensa naquele país.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil
domingo, 2 de outubro de 2011
"Ocupando Wall Street"
domingo, 25 de setembro de 2011
Alunos de 10 anos atira em Professora
Como professora afirmo que, cada dia mais está muito difícil ser professor neste país. O sentimento que tenho é que tudo que a sociedade não consegue resolver, direciona para a escola. Os professores, nas minhas pesquisas, estão entre os profissionais que mais adoecem por conta do trabalho. Por outro lado, a escola pública é constantemente achincalhada por todos, sejam grupos midíaticos, alguns usuários e, até mesmo, os governos. Fico inquieta com as avaliações produzidas sobre a escola que geram rankings em que as escolas públicas estão sempre atrás das privadas, comparando o que é incomparável. Pergunto? Em que medida este processo não é uma violência?
Qual a saída? O Brasil precisa olhar para os seus espaços públicos. Quando estes forem verdadeiramente públicos, todos cuidarão. Não é aceitável os professores serem, hoje, tão desvalorizados socialmente. Ensino estudantes do curso de Pedagogia na UCB e observo o quanto que este grupo sofre por quererem ser professores de crianças. Há discriminações por toda parte, dos familiareis, dos estudantes dos outros grupos e, pasmem, de professores que dizem: "Ser professor, você é louco!" Há algo de muito errado neste mundo... por todo lado ouve-se o discurso da educação, por outro, os seus profissionais com a sua instituição, a escola, são inferiorizados, vivenciam violência de toda ordem. Está na hora de macharmos pela escola pública, pelo espaço público, pelos professores, por 10% do PIB para educação, por que não???
domingo, 11 de setembro de 2011
Sobre Macumba
sábado, 10 de setembro de 2011
Documentário "Sagrada Terra Especulada"
"Não gosto de mulheres negras, não darei senhas para vocês"
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
Sobre alfabetização das crianças
O que me assustou foi o modo como os dados foram divulgados pela grande mídia. O foco foi a comparação sem critérios entre as redes pública e privada, ao invés de levantar a discussão sobre como, podemos todos, ampliar a aprendizagem das nossas crianças. Sabemos que aprendizagem é social. Crianças com uma vida cultural mais estimulante tem muito mais condições de aprendizagem na escola do que crianças com limitações de acesso aos bens culturais. Outro dia ouvi na rádio Nacional FM Brasília, um jornalista afirmando que a aprendizagem das crianças não é uma responsabilidade somente da escola, pois todos devemos melhorar o seu entorno. Crianças de famílias pobres neste país, muitas vezes, o seu entorno é tão somente receber informações da televisão, mídia que propicia pouca interação.
Claro, que a escola tem o seu papel e deve fazê-lo com maior precisão, pois educar é algo muito sério. Entretanto, o que vejo em muitas escolas públicas (DF) é a descontinuidade da educação de crianças. As constantes interrupções das aulas por paralisações, atestados médicos, abonos e outras formas de dispensar os estudantes são elementos que precisam ser pensados e repensados pelos gestores educacionais. Não quero aqui colocar a conta desses problemas para os professores. Vejo que isto é um problema da gestão da educação. Por que os professores adoecem tanto? Por que necessitam se ausentar da escola inúmeras vezes? Os gestores precisam responder a essas questões e construir procedimentos para garantir o direito das crianças ao aprendizado.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Roupas da Zara e mão de obra escrava
Uma voz sobre os conflitos em Londres
sábado, 6 de agosto de 2011
Música Negra: Nathan Williams and the Zydeco Cha Chas
Não poderia deixar de registrar neste espaço a belíssima música de Nathan Williams and the Zydeco Cha Chas. Ontem (05/08), no festival de jazz, blues e soul, o grupo se apresentou em Brasília. Fiquei muito emocionada com a música americana do sudoeste de Louisiana. A sanfona de Nathan Williams com o seu chapéu e óculos me lembrou muito o nosso Luiz Gonzaga. O Zydeco é um ritmo criado pelos americanos que tem como marca a presença do acordeon. É muito bom!! Apreciem!.
domingo, 31 de julho de 2011
Viva Diego Maurício!
"Trabalhar, eu não"
Viva a música popular brasileira! Encontrei por acaso o irreverente "Trabalhar, eu não" feito em 1946 por Almeidinha. Apreciem!!
Quem quiser suba o morro
Venha apreciar a nossa união
Trabalho, não tenho nada
De fome não morro não
Trabalhar, eu não, eu não !
(bis)
Eu trabalhei como um louco
Até fiz calo na mão
O meu patrão ficou rico
E eu, pobre sem tostão
Foi por isso que agora
Eu mudei de opinião
Trabalhar, eu não, eu não !
Trabalhar, eu não, eu não !