quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Satchita - Canção pela Paz

Com a canção Satchita quero desejar a todos e todas um ótimo 2012.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Cesaria Evora

Uma bela voz de uma grande cantora africana! Uma homenagem do blog pela morte dessa Diva:

sábado, 10 de dezembro de 2011

Livro "A Privataria Tucana"


Ainda não tive acesso ao livro, mas a matéria da Carta Capital apresenta o conteúdo da obra feita pelo jornalista Amaury Ribeiro Junior. É importante que façamos a divulgação porque são poucos os veículos de comunicação que estão tratando do livro.

domingo, 20 de novembro de 2011

Dia da Consciência Negra - Chico Buarque fala sobre o Racismo

Vejam essa bela entrevista do Chico Buarque sobre o Racismo. O vídeo é de abril de 2008. Apreciem!


sábado, 19 de novembro de 2011

"Jardim das Folhas Sagradas"

Passou no Taguatinga Shopping nesta última semana o filme "O Jardim das Folhas Sagradas". O filme traz a história do bancário Bonfim que é negro e precisa assumir a incumbência de montar um terreiro de candomblé. Adorei o filme, pois traz para a cultura dos shoppings um pouco do que é o candomblé e, ainda, a luta do negro para ter visibilidade neste nosso imenso país.

"Som Negro"

Sugiro que acessem o blog Som Negro que traz um acervo de informações sobre a música africana e de influência africana de muitos cantos deste mundão. É uma pérola!!

domingo, 13 de novembro de 2011

"No olho da rua" - O sofrimento do desemprego

O filme do diretor Rogério Corrêa traz a história de Oton (Murilo Rosa), metalúrgico, demitido após 20 anos na mesma empresa. A causa da demissão é a inovação tecnológica, ou seja, o desemprego estrutural. Assisti a película, hoje, domingo (13/11) no Cinemark Pier, às 14h, único cinema e horário que o filme está passando em Brasília. Considero que o filme é uma boa reflexão sobre o sofrimento que surge com o desemprego e a solidão em enfrentá-lo.

sábado, 12 de novembro de 2011

Negro Drama, por Racionais MCs

No mês da consciência negra sugiro que assistam ao video da música "Negro Drama", dos Racionais.

sábado, 29 de outubro de 2011

Nelson Cavaquinho - 100 Anos

O grande Nelson Cavaquinho se tivesse vivo, faria hoje, 29 de outubro, 100 anos. O seu legado foi mais de 400 canções. Viva a música brasileira!! Abaixo a música Juízo Final, uma pérola.


Nota da Presidenta Dilma

Em meu nome e de todos os integrantes do governo, junto-me neste momento ao carinho e à torcida de todo o povo brasileiro pela rápida recuperação do presidente Lula.

Graças aos exames preventivos, a descoberta do tumor foi feita em estágio que permite seu tratamento e cura. Como todos sabem, passei pelo mesmo tipo de tratamento, com a competente equipe médica do Hospital Sírio Libanês, que me levou à recuperação total. Tenho certeza de que acontecerá o mesmo com o presidente Lula.

O presidente Lula é um líder, um símbolo e um exemplo para todos nós. Tenho certeza de que, com sua força, determinação e capacidade de superação de adversidades de todo o tipo, vai vencer mais esse desafio. Contará também, para isso, com o apoio e a força de D.Mariza.

Como Presidenta da República e ex-ministra do presidente Lula, mas, sobretudo, como sua amiga, companheira, irmã e admiradora, estarei a seu lado com meu apoio e amizade para acompanhar a superação de mais esse obstáculo.

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

O agradecimento de Lula aos internautas

Na ocasião do seu aniversário, no último dia 27, Lula faz um agradecimento aos internautas.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Memória poética de Olhos D'água - Por Edvan Pacheco

Muito já se tem pesquisado e falado sobre a memória. Alguém (de quem não me recordo o nome) a definiu como “a arte do esquecimento”. Como assim? Quer dizer que uso minha memória esquecendo o nome desse sujeito? Tenho minhas dúvidas! Dizem também que nossa memória é associativa. Aí, sim, concordo. Resgato fatos passados associando-os a sensações que me ocorrem no presente. Por exemplo, às vezes, quando vejo uma moça de bermuda jeans curta, de azul bem surrado, lembro-me de uma professora que tive lá pelos onze anos de idade. Ela faria um bolo para comemorarmos a última aula do ano e dividiu os ingredientes entre os alunos. Fiquei de levar o fermento a sua casa. Chegando lá, era assim que ela estava vestida. (Se bem que uma terapeuta me disse que isso não tem nada de “memória associativa”; chama-se na verdade TOC, Transtorno Obsessivo Compulsivo).

De qualquer forma, quantos fatos ou pessoas um determinado cheiro já lhe fez recordar, heim? Os sons... esses, então, nem me falem. Músicas nos trazem a todo instante as mais variadas situações do passado. Dia desses, numa festa, quando iniciei ao violão os primeiros acordes de Detalhes, de Roberto Carlos, um colega me pediu pra parar. - Toca essa, não, por favor! - Por que você não gosta? Perguntei me fazendo de inocente. – Gosto, claro! Mas... sabe como é, né? Enquanto isso, a turba elevada a algumas doses gritava: Toca sim, toca sim! Toquei. Quem não queria ouvir cantou todas as estrofes e no final me falou das lembranças que lhe perturbavam quando ouvia aquela canção. Isso porque tudo o que se sente - os sons, as cores, as formas, o paladar enfim - se ressente.

Falando de música e lugares, Liverpool lembra quem? Brasília lembra tanta gente: Liga Tripa, Legião Urbana... Se o assunto for forró, Ceilândia lembra Trio Siridó, Paraibola. Se for rock and roll, Gama nos traz à tona, imediatamente, Fungos e Bactérias e Mastro Urbano. Na seara dos botecos, Batik e Botiquim Blues, na Taguá das antigas, são inesquecíveis. Quando o tema é roubalheira pública, Roriz e sua trupe roubam a cena. E assim vamos.

A poesia, essa então, está em todos os lugares. Senão, vejamos.

O último final de semana passei em Olhos D'água, lugarejo a 100 km de Brasília, onde ocorre a Feira do Troca nos meses de junho e dezembro. Com meu filho e acompanhado de uma amiga com o seu, escolhi a baixa temporada para me refugiar no silêncio e na vagarosidade daquela cidade. Logo na primeira rua, Drumond me saltou à memória:

(...)

Um homem vai devagar.

Um cachorro vai devagar.

Um burro vai devagar.

Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

Mal botei o pé na porteira da fazenda onde ficamos hospedados, o cheiro de bosta de vaca e de cavalo ressuscitou Francisco Morojó, o Pezão, que, ironicamente, faleceu num acidente de carro quando ia para Olhos:

Goiás dos chapéus quebrados

das mulheres férteis

dos homens embrutecidos

das estradas de barro

das pinquelas interditadas

de mulheres abandonadas

e dos homens esquecidos

Anápolis e Goiania

valei-me Stª Cora de Goiás

quero sentir o cheiro

de baforadas de cigarros de palha

e aroma de merda de cavalos

que é pra esquecer

o peso das grandes cidades.

De volta a Brasília, é exatamente o peso da grande cidade que me faz lembrar, já com saudades, a leveza despretensiosa de Olhos D'água. É a tal história da memória associativa. Que logo, logo vai me fazer voltar.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

"Vão tentar transformar isso num protesto moral sem coração, um processo descafeinado"

Os ótimos portais que costumo ler no Brasil, como Carta Maior e Vermelho, afirmam que o Ocupar Wall Street é o movimento mais importante do atual contexto histórico. Vários pensadores que lutam por um outro mundo possível tem visitado a ocupação. No último final de semana, foi a vez do filósofo esloveno Slavoj Zizek.

O discurso de Zizek em Wall Street está disponível no portal Carta Maior. Dentre as suas palavras fortes e necessárias sobre o capitalismo especulativo, destaco:

"Vão tentar transformar isso num protesto moral sem coração, um processo descafeinado. Mas o motivo de estarmos aqui é que já estamos fartos de um mundo onde se reciclam latas de coca-cola ou se toma um cappuccino italiano no Starbucks, para depois dar 1% às crianças que passam fome e fazer-nos sentir bem com isso. Depois de fazer outsourcing ao trabalho e à tortura, depois de as agências matrimoniais fazerem outsourcing da nossa vida amorosa, permitimos que até o nosso envolvimento político seja alvo de outsourcing. Queremos ele de volta."

domingo, 9 de outubro de 2011

"Disbicicléticos"

Estudando sobre o processo de medicalização da educação, encontrei o texto "Disbicicléticos" do psicólogo espanhol Emilio Ruiz Rodriguez. É rico por nos levar a refletir sobre o que estamos fazendo com as nossas crianças. Sugiro ainda que assistam ao vídeo disponível no portal do CRSP.

Mulheres ganham Prêmio Nobel da Paz

A seguir compartilho a Nota da Presidenta Dilma Roussef às ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz:

Recebi, com grande satisfação, a notícia da outorga do Prêmio Nobel da Paz deste ano para a presidenta da República da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, para a ativista liberiana Leymag Roberta Gbowee e para a jornalista iemenita Tawakkul Karman.

Primeira mulher eleita presidenta em um país africano, Ellen Johnson Sirleaf tem contribuído, ao longo de toda sua vida pública, para a paz e o desenvolvimento da Libéria.

Sua compatriota, Leymah Roberta Gbowee, mobilizou mulheres de todas as etnias e religiões para enfrentar o regime de Charles Taylor, na Libéria, e contribuir para o fim da guerra civil em seu país.

Tawakkul Karman, por sua vez, tem trabalhado pela promoção da paz e da democracia e pelos direitos das mulheres no Iêmen antes e durante a “Primavera Árabe”. Fundou, em 2005, a ONG “Women Journalists Without Chains”, grupo que tem tido atuação destacada na promoção da liberdade de imprensa naquele país.

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

domingo, 2 de outubro de 2011

"Ocupando Wall Street"

O Portal Carta Maior nos presenteia com um especial intitulado "Ocupando Wall Street", vale a pena se informar sobre este importante acontecimento. No Portal da Revista Fórum temos o primeiro Comunicado Oficial do Ocupar Wall Street.

Itamar Assumpção canta Dor Elegante, poema de Paulo Leminski

domingo, 25 de setembro de 2011

Alunos de 10 anos atira em Professora

Mais uma tragédia acontece no espaço da escola. A violênica ocorrida, no último dia 22 de setembro, foi dirigida contra uma professora. Vejam que mundo estamos construindo: uma criança de 10 anos, sem trajetória de violência, com família que a acompanha, estudiosa, atira numa professora. O que dizer sobre isso? Quem são os responsáveis? De que maneira essa criança acessa os conteúdos violentos deste mundo?

Como professora afirmo que, cada dia mais está muito difícil ser professor neste país. O sentimento que tenho é que tudo que a sociedade não consegue resolver, direciona para a escola. Os professores, nas minhas pesquisas, estão entre os profissionais que mais adoecem por conta do trabalho. Por outro lado, a escola pública é constantemente achincalhada por todos, sejam grupos midíaticos, alguns usuários e, até mesmo, os governos. Fico inquieta com as avaliações produzidas sobre a escola que geram rankings em que as escolas públicas estão sempre atrás das privadas, comparando o que é incomparável. Pergunto? Em que medida este processo não é uma violência?

Qual a saída? O Brasil precisa olhar para os seus espaços públicos. Quando estes forem verdadeiramente públicos, todos cuidarão. Não é aceitável os professores serem, hoje, tão desvalorizados socialmente. Ensino estudantes do curso de Pedagogia na UCB e observo o quanto que este grupo sofre por quererem ser professores de crianças. Há discriminações por toda parte, dos familiareis, dos estudantes dos outros grupos e, pasmem, de professores que dizem: "Ser professor, você é louco!" Há algo de muito errado neste mundo... por todo lado ouve-se o discurso da educação, por outro, os seus profissionais com a sua instituição, a escola, são inferiorizados, vivenciam violência de toda ordem. Está na hora de macharmos pela escola pública, pelo espaço público, pelos professores, por 10% do PIB para educação, por que não???

domingo, 11 de setembro de 2011

Sobre Macumba

O vídeo "Tudo o que você gostaria de saber sobre macumba e nunca teve coragem de perguntar" é educativo e desenvolve um outro olhar sobre as religiões de matriz africana.

sábado, 10 de setembro de 2011

Documentário "Sagrada Terra Especulada"

Vejam o documentário "Sagrada Terra Especulada - A luta contra o setor noroeste" que foi produzido pelo Centro de Mídia Independente do DF.

Louis Armstrong - La Vie En Rose (lyrics)

"Não gosto de mulheres negras, não darei senhas para vocês"


O racismo no cotidiano do nosso país continua muito forte. Segundo o portal Maria Preta, na tarde do dia 5 de setembro na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, alunos da Escola Estadual Guilherme Briggs, vivenciaram o racismo na pele. Duas estudantes ao tentarem conseguir uma senha para participar de uma das atividades da feira, escutaram do promotor na estende da Editora Abril o seguinte: "Não vamos dar a senha porque vocês são pretas do cabelo duro", e também "não gosto de mulheres negras, por isso não darei senhas para vocês". E agora???

domingo, 28 de agosto de 2011

Sobre alfabetização das crianças


Como formadora de professores no curso de pedagogia e atuante na docência há 26 anos, não poderia deixar de registrar neste blog, os resultados divulgados no último 25 de agosto sobre a Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização). Este exame foi realizadao por meio da parceria entre o Movimento Todos Pela Educação com o IBOPE, a Fundação Cesgranrio e o INEP. Os resultados demonstram o que todos nós que atuamos na educação sabemos: a escola não consegue garantir o direito à aprendizagem às nossas crianças. O estudo indica que 56,1% das crianças aprenderam o que era esperado em leitura, e, 42,8% em matemática. Os alunos da rede privada alcançaram 216, 7 pontos em leitura e os da rede pública ficaram com 175,8 pontos.

O que me assustou foi o modo como os dados foram divulgados pela grande mídia. O foco foi a comparação sem critérios entre as redes pública e privada, ao invés de levantar a discussão sobre como, podemos todos, ampliar a aprendizagem das nossas crianças. Sabemos que aprendizagem é social. Crianças com uma vida cultural mais estimulante tem muito mais condições de aprendizagem na escola do que crianças com limitações de acesso aos bens culturais. Outro dia ouvi na rádio Nacional FM Brasília, um jornalista afirmando que a aprendizagem das crianças não é uma responsabilidade somente da escola, pois todos devemos melhorar o seu entorno. Crianças de famílias pobres neste país, muitas vezes, o seu entorno é tão somente receber informações da televisão, mídia que propicia pouca interação.

Claro, que a escola tem o seu papel e deve fazê-lo com maior precisão, pois educar é algo muito sério. Entretanto, o que vejo em muitas escolas públicas (DF) é a descontinuidade da educação de crianças. As constantes interrupções das aulas por paralisações, atestados médicos, abonos e outras formas de dispensar os estudantes são elementos que precisam ser pensados e repensados pelos gestores educacionais. Não quero aqui colocar a conta desses problemas para os professores. Vejo que isto é um problema da gestão da educação. Por que os professores adoecem tanto? Por que necessitam se ausentar da escola inúmeras vezes? Os gestores precisam responder a essas questões e construir procedimentos para garantir o direito das crianças ao aprendizado.




quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Roupas da Zara e mão de obra escrava

Uma das notícias mais divulgada na internet, no dia de ontem (17/08), foi a ação de fiscalização ocorrida em São Paulo que encontrou 15 pessoas trabalhando em oficinas subcontratadas pela fabricante de roupas Zara. A operação conduzida pelo Programa de Erradicação do Trabalho Escravo Urbano da SRTE/SP encontrou contratações ilegais, trabalho infantil, condições de trabalho degradantes, jornadas exaustivas de até 16h diárias e pasmem, cerceamento de liberdade. Segundo informações do Repórter Brasil, para cada peça feita pelos trabalhadores, o dono da oficina recebe 7 reais e o costureiro 2 reais. Na loja, a mesma peça custa 139 reais.


Uma voz sobre os conflitos em Londres

Muito significativa a fala de um morador negro de Londres sobre os distúrbios ocorridos entre os dias 6 e 9 de agosto. Acessem o vídeo e apreciem!!

sábado, 6 de agosto de 2011

Música Negra: Nathan Williams and the Zydeco Cha Chas


Não poderia deixar de registrar neste espaço a belíssima música de Nathan Williams and the Zydeco Cha Chas. Ontem (05/08), no festival de jazz, blues e soul, o grupo se apresentou em Brasília. Fiquei muito emocionada com a música americana do sudoeste de Louisiana. A sanfona de Nathan Williams com o seu chapéu e óculos me lembrou muito o nosso Luiz Gonzaga. O Zydeco é um ritmo criado pelos americanos que tem como marca a presença do acordeon. É muito bom!! Apreciem!.

domingo, 31 de julho de 2011

Viva Diego Maurício!


Imagem da Internet

Quem assistiu ao último jogo do flamengo (27 de julho) percebeu a prática racista de torcedores do Santos quando o jogador Diego Maurício estava se aquecendo e a torcida gritando "macaco" e outros constrangimentos. Trago este fato ao blog para que todos reflitam sobre o racismo que impera nesta país, sobretudo quando os negros afirmam a sua identidade e não deixam que as suas características sejam embraquecidas. Diego Maurício, parece-me, não tenho certeza, é um dos poucos que se afirma enquanto negro, vide o seu lindo cabelo. Abaixo o racismo nos estádios brasileiros.

"Trabalhar, eu não"

Viva a música popular brasileira! Encontrei por acaso o irreverente "Trabalhar, eu não" feito em 1946 por Almeidinha. Apreciem!!

Quem quiser suba o morro
Venha apreciar a nossa união
Trabalho, não tenho nada
De fome não morro não
Trabalhar, eu não, eu não !

(bis)

Eu trabalhei como um louco
Até fiz calo na mão
O meu patrão ficou rico
E eu, pobre sem tostão
Foi por isso que agora
Eu mudei de opinião

Trabalhar, eu não, eu não !
Trabalhar, eu não, eu não !