sexta-feira, 4 de maio de 2007

“Quero ser lembrado como alguém que amou a terra.”
(Paulo Freire)


Nossa vida vai sedo construída de momentos que nos marcam e nos fazem amadurecer no processo como pessoas. Assim, a visita da historiadora Ana Maria viúva de Paulo Freire na UCB, foi um desses momentos marcantes.
Sua presença entre nós, nos levou a sentir Paulo Freire como um homem de virtudes que procurou no seu tempo ser presença de esperança, mais não só no seu tempo, pois hoje mais que nunca sua pedagogia nos ilumina e nos dá esperança para construir uma sociedade mais justa e solidária.
O nosso Blog "Educação e Conscientização", quis registrar este momento marcante, através de uma breve entrevista.


Diante das problemáticas educacionais vividas hoje no Brasil, que pistas de ação a senhora daria aos alunos do curso de pedagogia?
Falar em pistas de ação é falar de agir, atuar, então diria a eles estudem, dediquem-se a estudar e façam das teorias uma prática, ou melhor sua prática, que seja pautada na reflexão e ação.

O que um educador deve cultivar hoje para construir uma pedagogia da esperança?
A
primeira coisa necessária seria aperfeiçoar as suas virtudes como pessoa.
Saber que precisa saber sempre mais, parece redundante, mas é isso mesmo, temos que ser conscientes e saber que precisamos saber sempre mais.
Como dizia Paulo Freire: só radicado no hoje é que se constrói a esperança. Porque a esperança não é o futuro, o distante, mais somos seres de esperança, não nascemos para desesperança, mais com e para a esperança.

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