Com exceção do Amapá, em todo o Brasil, os pais podem optar pelo ensino de nove anos no momento de realização da matrícula. Na última reunião do Conselho Nacional de Educação (27/02), o conselheiro Murílio Hingel, apresentou resposta a consulta feita pelo Fórum Estadual dos Conselhos Municipais de Educação do Rio Grande do Sul, sobre a possibilidade de um aluno com sete anos de idade ser matriculado diretamente no segundo ano do ensino fundamental de nove anos.
O relato do conselheiro, aprovado por unanimidade pela Câmera de Educação Básica, ressalta que nenhuma criança que estiver ingressando no ensino fundamental pode ser matriculada no segundo ano letivo. Para o conselheiro a lei é clara quanto a essa questão. A criança precisa de ter 6 anos completos ou a completar até o início do ano letivo para que possa ingressar no ensino fundamental de 9 anos. Mais informações: www.mec.gov.br
7 comentários:
Lêda
Sua informação é fundamental. Uma outra questão sobre os "ensino de nove anos" é a qualidade. O Pedro Demo possui um artigo (em seu blog) onde sinaliza que estamos aprendendo cada vez menos.
Um abraço
Ricardo
Professora Lêda
Na escola que eu trabalho já estamos usando o ensino de 9 anos, a criança que entra na série com a idade correta, apresenta mais maturidade em relação aos estudos e mais responsabilidade.
Abraço.
No ano de 2006, a nossa escola passou a atender no ensino fundamental de nove anos e o projeto denominado BIA, bloco inicial de alfabetização, compreende 600 dias letivos atendendo crianças a partir de seis anos no BIA primeira etapa(antigo 3º período), sete anos- segunda etapa(antiga 1ªsérie) e oito anos-terceira etapa(antiga 2ªsérie). A promoção é automática nas duas primeiras etapas e o aluno é retido na terceira etapa se não atingir os conhecimentos necessários para a terceira série do ensino fundamental.(DF)
Ricardo,
Disponibilize o endereço com o artigo do Demo no nosso Blog.
Abraços, Lêda
Queridos Anônimos,
O ensino fundamental de 9 anos já é uma realidade no DF. Temos que acompanhar.
Abraços, Lêda
O que acontece, desde o Governo de Fernando Henrique Cardoso é que mais alunos estão tendo acesso às escolas, ou seja, também diminui-se a evasão. Porém, a qualidade do ensino não é boa, na maioria das escolas tanto pública como particulares e isso é comprometedor. Não existe uma política para melhora da qualidade do ensino. Pedro Demo defende que a educação deve ser qualitativa principalmente nas séries iniciais, pois darão base para as séries seguintes. Tenho a impressão que esta é mais uma política maquiadora da situação da educação no Brasil, porque se gasta mais dinheiro para manter um aluno na escola com esse aumento de permanência do que se fosse planejado uma escola mais completa, no sentido de terem bons professores e uma qualidade de ensino melhor com investimentos em materiais didáticos de apoio e com uma maior valorização do profissional da área.
Carol,sem dúvida um dos propósitos(talves o maior deles) do aumento de um ano no ensino,é o de desviar mais verbas da educação,mas por outro lado,isso pode ser positivo,desde que se melhore a qualidade nas escolas e principalmente dos professores.
Países como Japão e EUA adotam esse sistema de 9 anos,com resultados muito satisfatórios.
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