quinta-feira, 29 de março de 2007

Sobram Vagas para cotistas em Universidades...


Será que a culpa é realmente do estudante?

Ministério da Educação apóia projeto de lei sobre reserva de 50% da vagas de universidades federais para alunos de escolas públicas A universidade reserva o lugar, mas o aluno carente não consegue chegar lá. Esse é o balanço do preenchimento das cotas no ensino superior -política que o governo do presidente Lula pretende implementar nas escolas superiores federais.Levantamento feito pela Folha aponta que em 9 das 15 universidades analisadas os lugares para cotistas não foram totalmente ocupados.Em números absolutos, cerca de 2.000 das 6.000 vagas que estavam reservadas nas nove instituições não foram preenchidas. Por falta de dados, não foi possível levantar o total de lugares destinados a cotistas nas 15 instituições.Pesquisadores e educadores têm explicações diversas para a sobra de vagas, que passam por falta de preparo do cotista, pouca informação sobre o benefício e regras muito rígidas.
O texto ressalta que as universidades culpam a falta de preparo dos estudantes de baixa renda pelo problema.Será mesmo que a culpa , pela falta de preparo é mesmo dos estudantes. Um problema apontado pela reportagem da Folha é que as universidades fixam um teto de renda familiar per capita muito baixo, impedindo muitos alunos de se candidatarem às cotas.

http://s-info179.nsc.ufcg.edu.br:8080/noticias/Servlet?command=NoticiaGetPageToView&codigoNoticia=4833

Um comentário:

Carol disse...

Olá, Larissa!

O link disponibilizado não está remetendo a reportagem original!
A sua postagem é muito interessante e polêmica, pois cotas para pobres não é a solução, na verdade, é uma reforma emergencial para que pobres e negros tenham a oportunidade de cursar um nível superior. Mas sabemos que, na maioria das vezes, esses alunos não conseguem dar continuidade ao curso ou até mesmo não têm bagagem curricular para que possam ser aprovados no teste do vestibular. Claro, pois não é difícil perceber que o problema maior da educação está na qualidade de ensino das escolas brasileiras, em especial, as públicas. Assim, fica difícil promover um processo de inclusão social.