terça-feira, 6 de março de 2007

"A Violência da Desinformação"

No endereço http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=2353d5f10af470100140984be6140fde , está disponível excelente artigo do jornalista Gilberto Dimenstein, cujo título é: "A Violência da Desinformação". Neste, o autor procura apresentar dados na busca de desmistificar a violência juvenil. Segundo Dimenstein, "De acordo com as estatísticas oficiais, oscila entre 1% e 3%, no Estado de São Paulo, o número de assassinatos cometidos por menores de 18 anos, parte deles motivados por guerra de quadrilhas e tráfico de drogas; essas porcentagens não diferem substancialmente no país." Com esses dados, não dá para a sociedade se deixar levar por propostas que apenas querem aumentar as penas e não buscar soluções para os graves problemas sociais do nosso país.

Mais adiante, Dimenstein afirma que, "Boa parte dos políticos discute violência como se estivesse discutindo futebol, com base no senso comum e, como sempre, de olho nos aplausos fáceis. Baixe-se a maioridade penal e aumentem-se as penas, logo baixará a violência."

3 comentários:

Ricaro S Mariz disse...

A violência da desinformação é reforçada pela violência do excesso de "informações" - muita coisa sobre nada!

Um abraço

Ricardo

Carol disse...

A maior discussão, é se vale a pena diminuir a menoridade penal. As pessoas não conseguem enxergar que os traficantes, ladrões e assassinos sempre usam de um menor para cometer os crimes, porque sabe que serão prezos e o máximo da pena é permancer 3 anos. Logo, serão soltos e estarão com suas fichas limpas. Então, será que vale a pena diminuir a menoridade penal? Eles estarão sempre pegando crianças cada vez mais novas para usarem no crime. A falta de amor e de pensamento cega, nos torna ignorantes. Não conseguimos perceber que isso é um pensamento absurdo? Não conseguimos imaginar que existem formas de educação para prevenção da violência, do tráfico e da marginalização. A política do planejamento da prevenção é trabalhosa é cara sim, mas é do que precisamos, porque senão caímos no feito barato que sai caro!

Anônimo disse...

A ignorância custa muito ao Brasil.