quinta-feira, 19 de abril de 2007

A inteligência, as emoções e a Educação, hoje!


Há algum tempo, na Educação, tem se discutido a importância de se reconhecer no aluno(ser humano) outros tipos de inteligências, que não seja a intelectual. Cada vez mais ouvimos falar da chamada inteligência emocional. Embora este seja um assunto vital para todos os aspectos da Educação, é necessário que pais e educadores olhem essa discussão com cuidado, para não criar novos mitos, simplesmente substituindo o conceito de Quociente Intelectual pelo de Quociente Emocional.

Goleman (http://www.objetiva.com.br/objetiva/cs/?q=node/285) chega mesmo a afirmar que 80% das chances de sucesso de um indivíduo são determinadas pelo chamado Q.E. (quociente emocional) e 20% pelo que chamamos de Q.I.

A reafirmação da importância da emoção para o desenvolvimento humano não é exatamente nova. Muitas correntes da psicologia e da pedagogia têm reconhecido e valorizado o aspecto emocional há muitos anos, e algumas escolas, como a Móbile, sempre assimilaram em seu projeto pedagógico e em seu ambiente de ensino tal princípio. Por esse motivo, há poucas semanas, a Móbile foi citada pela Veja, em reportagem sobre o assunto.Qual é a novidade desta discussão, enfim? Há pelo menos três aspectos novos, que justificam o grande interesse do tema, hoje:o livro de Goleman, psicólogo e jornalista, reúne muitos trabalhos científicos em uma linguagem acessível para um público não-especialista; o reconhecimento de que as características emocionais de uma pessoa não estão predeterminadas, mas podem ser desenvolvidas através de um trabalho educativo; e, por fim, o momento que vivemos, marcado, entre outras características, por uma nova organização do trabalho. Essa nova organização valoriza justamente a capacidade dos indivíduos de agir cooperativamente, pensar em grupo e enfrentar situações novas.http://www.escolamobile.com.br/artigos/intelig.htm


Nenhum comentário: